Pra ser bem honesta, o parque de Oberá é mais bonito, parece mais rico, mais espaçoso, mais fiel a cada região representada. Ainda assim, as casas daqui têm as características das casas que os imigrantes fizeram quando chegaram ao Estado. Por exemplo, na casa dos italianos, as tábuas não recebem pintura e vão ficando com cor acinzentada com o tempo. Assim como as casas originais do final do século XIX. Do mesmo jeito que lembro da casa dos meus nonnos.
Mas aqui, as casas também são interessantes, apesar de algumas estarem sendo descaracterizadas por extensões para ampliar a área interna e comportar mais pessoas. Na casa dos alemães, por exemplo, foi construída uma imensa estrutura de ferro para acomodar um toldo. Pode ser prático, mas deixou a linda casa em estilo enxaimel praticamente escondida. Uma pena! Alemães, portugueses, austríacos, árabes, letos, italianos, suecos, afros, espanhois, holandeses e poloneses são as etnias representadas no parque, que tem 15 hectares.
Gostei especialmente da casa dos letos, construída com tábuas horizontais no meio de um bosque. Também gostei das placas com os nomes das ruas - em forma de folha e com nomes de árvores. E, claro, do moinho de vento na casa dos holandeses.


Gostei especialmente da casa dos letos, construída com tábuas horizontais no meio de um bosque. Também gostei das placas com os nomes das ruas - em forma de folha e com nomes de árvores. E, claro, do moinho de vento na casa dos holandeses.
2 comentários:
Muito legal! Viajo eventualmente para Jóia, cidade vizinha a Ijuí.. já vou fazer um roteiro novo!
Olha que engraçado... na foto com o cachorrinho, você está com as mãos no bolso, mas a sombra parece mostrar um afago ou um abraço....
Essas sombras!!!!!
rsrsrs
beijokas
hehe, É verdade! A sombra engana! Mas não sou eu, é minha filha "conversando" com o cachorrinho.
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