A goiaba e os passarinhos

Hoje o post não é sobre o meu trabalho, mas sobre o trabalho dos passarinhos. Primeiro, uma historinha curta.

Quando viemos morar aqui na praia, o nosso terreno e os terrenos ao redor tinham a vegetação composta por capim. Apenas capim. E areia.

Como aqui sopra um vento forte vindo do mar - chamado de nordestão - nada que plantávamos conseguia vingar. Depois de muitos anos e muuuuuitas tentativas de transformar aquela desolação em jardim, conseguimos fazer as plantas rasteiras, arbustos e árvores cresceram, umas se apoiando na proteção das outras.

Agora já temos pitangas, bananas, nêsperas, amoras, framboesas, araçás colhidos diretos do pé. Mas tem que colher rápido, porque os passarinhos, que chegaram com o crescimento das árvores, têm certeza que a comida é para eles.

Foi o que aconteceu com a primeira goiaba a amadurecer. A goabeira levou alguns anos crescendo, e durante todo o verão cuidamos das DUAS frutinhas que cresciam. Sim, só duas. Até que na semana passada vi que uma delas estava quase madura. Poderia ser colhida no dia seguinte. Fotografei já no final da tarde.

Na manhã seguinte fui colher a primeira goiaba. Quem tinha chegado antes?

Pra me precaver, colhi a outra ainda verde, deixei amadurecendo dentro de casa!!!